segunda-feira, 26 de julho de 2010

Grandes Momentos




Quando eu entrei no Grêmio em 2003, meus dois primeiros resultados oficiais foram empates: 0x0 com o seu Edson e 1x1 com o Fosca. Meu terceiro confronto era contra um tal Cristiano Carneiro.

Até o jogo ainda não havia visto o cara no departamento. Só o conhecia de fama e que fama. Gérson Azevedo, que ainda não havia tornardo-se meu ídolo maior, vaticinava sem medo de dizer bobagem: Cristiano é o melhor jogador do Grêmio.

Pensei, fudeu! Um tempão sem jogar e cruzo de cara contra a fera das feras. Jogo marcado, um sábado propicio para um massacre. O cara chega e não está sozinho. Ao lado dele, a namorada.

Pensei fudeu ao quadrado. O cara é tão confiante que vem jogar botão (que todos nós sabemos é coisa de abobado da cabeça e não uma prática comum entre os mega pauzudos) ao lado da gata, ou seja, caga e anda pro mundo, se acha, ou melhor tem certeza, que é o tal.

Logo de cara chute pra ele e defesa sensacional do meu goleiro. Bola um dedo pra lá do meio de campo. Um a zero para o Atlético das Minas Gerais. Minutos depois, cavada desastrada da defesa atletica vira gol contra e empate do Milan. Jogo encerrado 1x1. Eu segurava o Monstro.

Ele vem e me cumprimenta. Que azar que tu deu no gol contra. E eu respondo, não merecia, afinal meu gol foi um chute teu no goleito. A partir dali o Montro viu com quem tava lidando e nossos duelos foram marcados pelo equilíbrio.

Pois depois de algum tempo hibernando, a fera voltou e de cara levou o caneco atropelando todo mundo, menos eu porque a sorte estava do lado dele e nossos caminhos não se cruzaram...

Além de bom o cara tem sorte, muita sorte!!!

Completaram os quatro primeiros: o eterno galã do futebolol de mesa, o Alain Deloin das mesas, Paulo Fernando, Régis e sua numerosa torcida que incluía até o genro e a nora, e Gérson Azevedo, meu ídolo maior que me presenteou com uma camiseta autografada com o seguinte dizer: para meu fã número 1, do teu amor eterno Gérson Azevedo. Meu coração quase parou!!

O GRANDE MOMENTO

Entretanto, o grande momento do dia não estava reservado as mesas. Eu, Roberto Moreira, Rafa Tosh, Marcelo Silva, Gérson Viera, Gothe, e o secadores Jeff Bodão e Bopp, acompanhávamos o jogo do Grêmio contra o Cruzeiro.

Resultado parcial de 1x1 quando Jonas invade a área do lado direito e se prepara para cruzar. Nesse momento, o mundo para e só se ouve um grito, melhor dizendo um lamento lancinante vindo das entranhas de Gérson Viera. O choro da mulher desesperada querendo fugir daquele corpo masculino ao qual foi aprisionada sem motivo aparente.

A tradução foi exatamente essa: enquanto Jonas fugia pela ponta direita, Gérson disse VAI GOTHE!!!!!!!!

Gothe??? Como assim???? A risada geral só foi quebrada quando o próprio fez várias piadas com o que acabará de dizer. Na verdade, hove um consenso que a frase não era um ato falho embebido de atração carnal, mas só um momento desses que vai pra história por não ter explicação aparente.

A masculinidade e virilidade do hooligan Gérson Viera estão inabaladas. Até, é claro, outro rompante desses, daí não seremos complacentes e começaremos a duvidar avidamente da macheza do rapaz!!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Final de semana recheado de atrações


Na Argentina, Brasil, Sérvia, Rússia, Itália Cuba e os donos da casa lutam pelo título da liga mundial de vôlei. A Rússia já venceu o grupo A. Itália e Cuba lutam pela segunda vaga.

No grupo B, o Brasil venceu as duas por 3x2 e já está na semi. Argentina e Sérvia disputam a outa vaga. A Liga Mundial é importante, porém mais nos anos ímpares. Nos pares, é superado por Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Mas, é importante pra qualquer seleção sair com esse título e botar banca em cima dos rivais.

Até porque qualquer especialista dirá: junte esses times acrescente Bulgária e Estados Unidos e terá o campeão mundial de vôlei 2010.

O Brasil (Belo Horizonte e Salvador) também está sediando uma importante competição, mas no judô. É o campeonato mundial de equipes masculino. Brasil e Coréia do Sul estão com seus times principais e aparecem como favoritos. A peleia ainda vai contar com Japão, Espanha, Portugal, Grã Bretanha, França e Itália. A nata da nata.

A Federação Internacional de Judô quer incluir a modalidade equipes nos Jogos Olímpicos de 2016.

Na cidade de Hamburgo (Alemanha), o brasileiro Thomas Belucci pode fazer história. Chegando a final do ATP 500, ele está nas quartas onde enfrenta o italiano Seppi, vai se tornar o segundo brasileiro a ficar entre os vinte melhores do ranking mundial. A sportv transmite o jogo contra o europeu a partir das sete e meia da manhã dessa sexta-feira.

E finalizando os grandes eventos esportivos do final de semana, 22 jogadores partem em busca do primeiro título de futebol de mesa da era Geraldo Santana. O torneio começa as nove horas da manhã desse domingo e terá o acompanhamento de milhares de pessoas.

Fãs do mundo inteiro buscando um pouco de contato com seus ídolos, como Rafa Tosh, Jefferson Bodão, Maurício Cadore, Otávio Germano e Rafael Lima.

terça-feira, 20 de julho de 2010


Em 2003, um torneio de final de semana do Grêmio reuniu 39 jogadores. Isso mesmo, 39 para decidir o campeão em somente dois dias. Eu sucumbi na fase de oitavas. Empatei com o Paulo Fernando e, só pra variar, perdi nos penaltis.

Na fase final do departamento, ou seria melhor dizer terminal, sei lá, reunimos a pau e corda 14, 15...ficávamos exultantes quando chegava a dezesseis.

Domingo, meus caros três leitores, teremos 21 jogadores no torneio de inauguração do Porto Alegre e olha que a pirataria comeu solta e fomos pilhados no caminho.

Seis jogadores começam como favoritos para abocanhar o primeiro título da era Geraldo Santana.

O bonitão e clássico Paulo Fernando a frente do seu mega tradicional River Plate lidera a casa de apostas. Existe a desconfiança de que o movimento seja comandado por sua esposa e filhas.

Em segundo, sempre em segundo, vem o eterno favorito Roberto Moreira. Depois de trocar os rossoneros pelos xeneizes, o agora lisista Roberto, vai querer começar seu domínio do fut. mesa do Porto Alegre.

A eterna promessa Leon Amaral, tb conhecido como o maior comedor da Cidade Baixa, têm muitas chances. Com suas cavadas certeiras, que o Gothe adora, é candidato ao caneco. Leon comanda o Grêmio.

Apesar da eterna má fase, dizem que iniciou quando ele começou a jogar, Gothe e seu Bayern são sempre candidatos. Pois apesar da má fase, ele sempre está entre os quatro primeiros na maioria dos torneios. Mas dessa vez não esperem muito, pois ele está em má fase técnica.

Criatiano Carneiro está de volta. O treinador do Milan diz que voltou para ficar e quer títulos. Se os tragos do final de semana não o derrubarem é forte candidato a conquista.

O chorão Gerson Azevedo e seus mil times tb estão entre os favoritos. Sou fã confesso do jogo dele apesar da choradeira constante.


Cinco jogadores são candidatos a surpresa do torneio.

Se Morales estiver inspirado, Fosca pode incomodar muita gente. Os gritos dos hinchas do nacional prometem ensurdecer o ambiente, se o velho e aguerrido patrono ir pras cabeça!!

Jeff Pedal é foda no final de semana. Ainda mais se vier comandado o América do Máxico. Na altitude da cidade sagrada, os aztecas são osso duro de roer. Sem falar que não existe anti doping no fut. mesa e daí ele pode se deliciar antes com os remédinhos da farmácia onde trabalha.

Fábio Di Leone é uma raposa. A tática é simples, colocar bolas na linha o tempo todo e deixar o adversário irritado. Parece até tênis. A torcida do seu filho poderá ser o fator diferencial para fazer uma boa campanha.

Régis e Juliano eram jogadores de ponta até se afastarem. Juliano parece estar só dedicado ao futebol, onde a família Castilhos goza de enorme fama. Mas lembrem-se os dois tem mesa em casa e podem azeitar as coisas nesses últimos dias.

O resto vai só pra se divertir

O galã Rafael Lima não joga faz tempo. Gerson está reiniciando. Bopp cuida de filho e de tabelas e não tem tempo para treinar. Maurício volta de uma longa inatividade tb. Paulo Dias só quer ganhar do Gothe de novo. Marcelo só quer fazer propaganda da copa Gerd Wenzel. Rafa Tosh promete não fazer gols e se der não tomar tb. Otávio Germano nem time tem atualmente e só vai jogar pra não ter que ficar cuidando do cachorro em casa. Lucas vai jogar sua primeira competição, estará mais interessado em chocolates e refrigerantes durante o domingo.

Bem esses são os caras que vão dar o pontapé inicial no Porto Alegre.

Segunda acessem o gothe gol e conheçam o campeão.

Ah, e eu...?? eu não vou jogar...é só alibi para fazer uma falcatruagem no domingo!!

brincadeirinha, Karen!!!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sem Alma


Queria ter o poder na onipotência nesse momento. Faria uma convocação a torcida do grêmio. Às 20h em ponto, desta quarta-feira, 45 mil tricolores estariam a bradar os gritos de louvor a camiseta tricolor.

As 21h35min, 15 minutos antes da bola rolar pra Grêmio e Vasco, todos se retirariam do Olímpico em silêncio estrondoso. Todos, desde o mais fanático geraldino ao velho e cansado sócio corneteiro.


Os tricolores jogariam sem sua torcida do lado. Afinal se eles não tem o mínimo prazer e orgulho em vestir a camiseta do Grêmio, a gente tb não tem o mínimo orgulho ou prazer de ver eles vestindo.

Fazia tempo, mas muito tempo, que eu não ficava tão triste e apático vendo um jogo do grêmio.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Reiniciando em Triunfo

Já estão confirmados mais de 20 jogadores no torneio longo de cavados do Porto Alegre Futebol de Mesa. Número excelente sem sombra de dúvida.

E cerca de 25 botonistas devem participar do torneio início. O Juliano e o Marcelo não devem jogar o torneio longo, porém estarão presentes nas copas.

Quem tb garantiu hoje que vai voltar a jogar com a gente é a marreca do Rafael Lima. O cara é o dono do Grêmio mais afudê que eu já vi. Grande presença.

E teremos um júnior tb. É o Lucas, filho do Fábio Di Leone. Por falar em filho, seu Paulo Dias está "forçando a barra" para seu rebento (Leandro) voltar a jogar. Eu liguei pra ele hoje, mas não consegui contato.

O Gothe está atualizando todos os dias no seu blog os números do departamento. Hoje, 19 jogadores estão confirmados no campeonato longo e, no minímo, mais três deverão confirmar nos próximos dias.

Definitivamente, o Porto Alegre veio para ficar!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Bem - vindo ao Clube


A final da Copa do Mundo de 2010 faz justiça ao futebol. Não especificamente a história dos mundiais, mas como um todo. Acho que a minha tentativa de explicação não será clara e com certeza será prolixa, mas vou tentar mesmo assim. Porém, em suma, Holanda e Espanha merecem ser a oitava campeã do mundo.

Em 1930 (Uruguai), o Uruguai foi campeão de um sul americano com alguns países de fora. Na final venceu a Argentina e conquistou o título.

Em 1934 (Itália), em represália ao boicote europeu, a celeste não foi defender seu cinturão. Só Brasil, Estados Unidos, Argentina e Egito representam o mundo não europeu. Os donos da casa venceram e assim a Azzura faturava seu primeiro título. A Tchecoslováquia foi vice. A Alemanha chegou pela primeira vez na semi.

Em 38 (França), deu Itália de novo. Dessa vez o torneio foi menos "mundial" ainda. Apenas Cuba, Brasil e Indias Orientais (que bizzarro) tentaram dar alguma pluralidade a competição.

O Brasil chegou pela primeira vez nas semis. No caminho derrotou a Tchecoslováquia. A Hungria foi a vice. Suécia em quarto.

A guerra veio e o mundial de 42 foi travado em outros campos de batalhas, muito mais decisivos e mortais. Em 46, o mundo lambia suas enormes feridas e ninguém tinha tempo, nem cabeça para organizar o torneio. Gerações de craques do Brasil e Argentina lamentam a lacuna criada pela ambição dos homens.

Veio 50 (Brasil) e novamente o campeonato voltava a ser disputado. O Uruguai venceu. Restringindo o seleto grupo de campeões mundiais a duas seleções apenas. Pela ordem, Brasil, Espanha e Suécia completaram as quatro primeiras colocações.

Em 54 (Suíca), o mundial tentava ser mais cosmopolita. Quatro seleções não européias estavam no torneio entre elas o Brasil. Quando a Hungria venceu o Uruguai na semi ficou decretado: o mundo iria conhecer seu terceiro campeão mundial.

Do outro lado da chave, a Alemanha Ocidental massacrou a Áustria e também chegava a final. Puskas entrou em campo, mas não adiantou. Os Germânicos atropelaram os Magiares e conquistaram o título.

Pela segunda vez na história a Hungria seria vice campeã. Pela segunda vez na história a Áustria estava entre as 4 melhores seleções do mundo. Porém, a história delas como protagonistas em mundias acabava no país da neutralidade. Hoje, pertecem a um terceiro pelotão na Europa. A Áustria até foi na Copa de 98, a Hungria não joga uma copa desde 86. Não vejo como um crime as duas não terem conquistado títulos mundiais.

Crime, talvez do qual foi acometido o time mais regular dos mundias até ali: a Suécia. Em 58, na semifinal, o time dono da casa bateu a atual campeã Alemanha. Era terceira vez que os nórdicos estavam entre os quatro melhores do mundial.

Mas bateram de frente com uma máquina de jogar futebol chamada Brasil. O país sul americano se tornava o quarto integrante do clube mais famoso do mundo.

Será um crime a Suécia não ter sido campeã? Não creio. Seu futebol é quase amador, apesar de revelar sempre bons jogadores. Só foi voltar a uma semifinal em 94. Seus clubes nunca venceram competições do primeiro escalão da Europa. São mais fortes que Áustria e Hungria hoje, mas não são temidos.


Em 62 (Chile), o Brasil conquistou o bi em cima da Thecoslováquia. Chile e Iugoslávia morreram na semi. O time do leste europeu era vice de novo.

Merecia o título: não. Nunca foi uma escola invejável do ponto de vista técnico, como chegaram a ser seus vizinhos Hungria, Polônia e Iugoslávia (cada uma no seu tempo). E nem grana tem como os russos, ucranianos e agora romenos.

Seus times eram bons, mas depois da mudança de formato da Champions nunca mais incomodaram. Em defesa deles. O país sempre participa de mundias e chegou nas quartas em 90 com uma baita time. Depois do desmembramento, a República Tcheca foi vice campeã européia.

Em 66 (Inglaterra), os inventores do futebol ganhavam o título e se tornam o quinto país a triunfar na Copa. Alemanha vice. Portugal e a "falecida" União Soviética" fecharam a lista dos quatro melhores. Os nossos colonizadores e os "súditos" de Stalin chegaram pela primeira vez a esta altura da competição.

Em 70 (México), pela primeira vez na história só vencedores de torneios anteriores chegavam nas cabeça. Melhor para o Brasil que deixou para trás Itália, Uruguai e Alemanha Ocidental.

Em 74 (Alemanha Ocidental), ser campeão mundial já se tornava muito mais difícil. A Polônia parou na semi, junto com o Brasil. A Alemanha Ocidental faturou o bi, mas surgia pro mundo uma potência: a Holanda.

Em 78 (Argentina), a final reunia duas virgens: Argentina e Holanda. O gordo Kempes comandou a vitória dos hermanos. Os sul americanos tornavam-se a sexta seleção a vencer a Copa do Mundo.

Mas a Holanda merece um título. Depois de 78, a Holanda viu pela TV a Copa de 82 e 86. Em 90 voltou, mas não passou das oitavas. Pegou umas quartas em 94, semi em 98 e agora final. Porém, tem um estilo de futebol invejado e temido.

Seus três principais times já foram campeões europeus. Perderam força, mas de vez em quando pregam sustos nos países mais ricos. Sua seleção já foi campeã Européia. Seus jogadores são cobiçados e jogam em grandes clubes. A Holanda é considerada uma força, apesar de não ter título. Tanto que foi cabeça de chave nessa Copa, algo que os campeões França e Uruguai não foram, em função do lugar que ocupa no ranking mundial.

Em 82 (Espanha), a Itália conquistou o tri. Polônia e França morreram na semi, mas enquanto o time do leste europeu dava os últimos sinais de grandeza, a nação de Napoleão ressurgia com força no cenário mundial. A Alemanha Ocidental foi vice.

Em 86 (México), bi para a Argentina. França e Bélgica ficaram na semi. A Alemanha Ocidental foi vice novamente. E o clube continuava com seis times apenas.

Realidade que não mudou em 90 (Itália). Copa onde novemante só deu vencedores do torneio na semi. Cansados de ser vice, a Alemanha ganhou o título ao bater a Argentina.

Em 94 (Estados Unidos), os dois times que nunca haviam vencido a Copa pararam na semi. A honra de ser a sétima equipe a vencer uma Copa do Mundo não seria de Suécia e Bulgária. Na final, o Brasil conquistou o tetra vencendo a Itália nas penalidades

Em 98 (França), os donos da casa não perderam a oportunidade e conquistaram o título. Era a sétima seleção (a quarta européia) a ter essa honra. Brasil em segundo. Croácia (um dos países que surgiam do desmembramento da Iugoslávia) em terceiro. Holanda em quarto.

Em 2002 (Japão/Coréia do Sul), Brasil campeão. Alemanha vice. Turquia e Coréia chegaram longe, mas vamos combinar estão longe de assustar.

Em 2006 (Alemanha), o sonho de ser a oitava campeã coube a Portugal, mas o time do Felipão perdeu para França na semi. Itália campeã.

Em 2010, das quatro semifinalistas. Duas nunca haviam sido campeãs mundias. Espanha e Holanda contra Uruguai e Alemanha. Os virgens sobrepuseram os experientes e vamos conhecer no domingo a oitava seleção a vencer uma copa. Mas a Espanha merece? Acho que merece!!

Tudo bem minha opinião não é isenta, pois desde o mundial de 98 sempre torço para o time espanhol. Entretanto, vamos aos fatos.

O Real Madrid e o Barcelona são duas máquinas de conquistar títulos. Seus jogadores são estrelas e donos de grande técnica.

Em 62, a Espanha era forte, muito forte. Cheia de jogadores naturalizados, mas era um baita time. Nilton Santos deu um passo a frente e o time ibérico ficou pelo caminho. A partir dos anos 90, a Espanha ingressou no primeiro escalão do futebol mundial. Seus times já estavam aí, mas a seleção não.

Ah, em 82 e 86 o time chegou perto da semi. Mas a partir do mundial de 94, a expecativa sobre eles começou a crescer. Nos Estados Unidos, um gol do italiano Baggio no último minuto selou a sorte da Fúria. E dizer que minutos antes Julio Salinas teve no pé a chance de levar a Espanha para a semi.

Na Copa da França, o time chegou como um dos favoritos, mas cai na primeira fase. Em 2002, só vitória até as quartas quando perdeu para a Coréia do Sul graças a arbitragem.

Na Alemanha, só vitórias de novo na primeira fase e derrota para a França nas oitavas. Mas o meninos bons de bola (Torres, Villa, Iniesta, Xavi, Ramos, Cassilas) foram virando homens e conquistaram a Europa em 2008 e dessa vez conquistarão o mundo.

Tá, mas e a Holanda? Fiquem tranquilos, pois a Casa de Orange sairá vencedora em 2014. Com show dos garotos Elia e Affelay e dos veteranos Robben e Snejider.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Que o futuro traga boas novas


Não faz muito tempo, eu afirmei que poderíamos sonhar com o dia que teríamos mais de 20 associações de futebol de mesa jogando de maneira regular no Estado. Nada daquelas picaretagens de anos anteriores onde grupos eram montados artificialmente só para disputar competições externas.

E quando escrevo isso não me refiro a situação da Associação de Guaíba, por exemplo, que teve que cancelar seus torneios internos por não ter onde jogar. Sei que algumas entidades filiadas a federação passam por momento delicado tendo poucos jogadores em seus quadros ou os mesmo morando em cidades distintas.

Mas em bate papo aqui e ali, noto que a direção de todas essas entidades caminha para a tentativa de montar grupos fortes e com competições internas e não se deitar na possibilidade de ficar filiado apenas chamando os atletas para competições oficiais.

Hoje, são dezoito filiados já contando com o Porto Alegre Futebol de Mesa, associação do qual faço parte e estima-se comecará a funcionar com mais de 20 botonistas.

Na coluna social do Correio do Povo de hoje uma notícia sobre o departamento de Futebol de Mesa da Sogipa. A primeira vez que eu soube desse grupo foi por informação do Mimo. Ele contou que o haviam procurado para saber como funcionava a estrutura do futebol de mesa em Porto Alegre. Estas pessoas estavam criando um departamento no clube e pretendiam investir na regra gaúcha e brasileira.

Como sou otimista, digamos que ele venham a se filiar na FGFM. Existem rumores de que outras duas associações podem entrar 2011 no quadro oficial da federação. O que chegaríamos ao número, antes impensado, de 21 entidades filiadas.

Imaginem, duas divisões no torneio por equipe, ou uma divisão apenas jogando por mais de uma centena de jogadores. Sonhar não custa nada.

Ah, e a minha torcida é que mais um convidado entre no seleto grupo dos campeões mundiais.

sábado, 3 de julho de 2010

Dani é o cara

Depois de tantas críticas, resolvi colocar títulos nessa porra. Então, vamos lá. O assunto de hoje será sobre uma grande iniciativa envolvendo o futebol de mesa.

Em 1989, eu era apenas um guri punheteiro, hoje sou um homem punheteiro, e convivia com o rótulo de pior jogador da Riograndina. Só não ficava extremamente deprimido na época porque sempre "sofri" de priapismo e este fato consolava a minha falta de categoria nas mesas.

Neste ano, alguém teve uma grande ideia, a melhor delas todas. Fazer um integração Riograndina e Sport Club Rio Grande. Dezesseis botonistas de cada entidade. Por falta de jogadores, fui convocado de última hora.

Joguei três partidas e o sobrenatural de Almeida entrou em campo...ah, pensaram que fui a surpresa do campeonato e essas coisas todas, né? Que nada, cabeça, tomei três surras e voltei sem nenhum ponto para casa.

Mas fui testemunha do soco que o Clair deu no cara do Sport Club Rio Grande por causa do maior desconto já visto na história dos botão, acho que o jogo já passava dos 10 minutos de acréscimo quando ocorreu a cena: nocaute técnico.

Depois desse incidente, os diretores das duas associações consideraram que não havia mais clima para a competição dado o grande número de crianças e adolescentes nos dois times. Eu mesmo tinha treze anos.

Que nada, cabeça. O torneio continou, mas sem socos dessa vez, tédio total. Parece que nunca mais se atreveram em fazer um integração pelas bandas de lá.

Em Alegrete, participei de dois. No segundo, estava na semifinal contra o seu Domingos. Eu defendia o Sete de Setembro e ele a Associação Alegretense. O clima era bem mais tranquilo. Na metade do primeiro tempo, ele chuta uma bola que passa, sem exagero, a um palmo da trave direita bate na madeira, que antigamente havia atrás das mesas, e cai na grande área, e o juiz da partida, seu Luis Cairo, não vacilou e deu gol.

A minha incredulidade não era com o erro, mas com o meu azar absoluto que justamente naquele instante não tinha ninguém em volta da mesa para apoiar a minha tese de que a bola tinha passado muito, mas muito longe do gol.

Reclamei na hora e até acho que o gol não foi dado, mas aquilo gerou um mal estar tamanho que não consegui me concentar no jogo e acabei perdendo. E ainda sai com a estranha sensação que estava errado por ter protestado.

Em 2008, depois de voltar de um período morando no Rio de Janeiro, sou convocado para disputar o torneio Metropolitano.

Campeonato extemamente tradicional que havia sido retomado depois de sucessivas voltas fracassadas. Foram cinco entidades com seis botonistas cada. Fiquei na chave do Paulo/Círculo Militar, do Elisandro/Afumepa e do Mauro/Franzem.

Depois de vencer a primeira partida contra o Mauro por dois a zero, tomei dois a um do Paulo. Como o Elisandro havia empatado as duas, cheguei a última rodada precisando do empate. No final do primeiro tempo, tomei um gol incrível a bater. Beleza, consegui empatar o jogo e de novo estava me classificando quando na metade do segundo tempo outro gol inacreditável a bater. Eliminado.

Meus dois carrascos fariam a final da competição, onde o Paulo se saiu campeão. Mas de novo, o torneio não teve sequência e mais um ano se passou sem o metropolitano. E mais um ano se passaria sem um campeonato reunindo as atuais cinco entidades de Porto Alegre (já contando com o Porto Alegre Futebol de Mesa), mas eis que surge um visionário. Um cara chamado Dani.

Ele recria esse campeonato com novo nome e abre as portas para mais uma competição entre associações na cidade de Porto Alegre.

O Dani está mais do que de parabéns, ele está de parabéns na vigésima potência. Quem gosta de futebol de mesa agradece. Valeu muito, Dani.