domingo, 24 de abril de 2011

A vingança dos humilhados


A imagem correu o mundo. Dois jogadores do Feyenoord chorando copiosamente. O time de Roterdã acabava de levar dez a zero do PSV pelo primeiro turno do campeonato holandês. Garotos transtornados por manchar a história de um dos mais tradicionais times da Holanda. Berço de Jan Klaasens, de Ruud Gullit, onde o gênio Cruyff encerrou a carreira.

O campeão da Europa em 1974 e duas vezes da Copa da UEFA encontrava o fundo do poço. E logo contra o time que o substitui em importância dentro do cenário continental.

O Feyenoord começou a flertar com a zona do rebaixamento, mas reagiu. E hoje saboreou o doce sabor da vingança. Não pelo resultado, bem menor que os dez a zero, mas pela importância. A vitória por 3 a 1 neste domingo, em Roterdã, pela 32ª rodada da Eredivisie praticamente alijou o PSV da luta em busca do título.

O time de Eidohoven, que liderava o campeonato junto com o Twente, agora é o terceiro colocado com 65 pontos, três a menos do que o agora líder isolado. O Ajax, que goleou o Excelsior por 4 a 1, é o novo vice-líder, com 67 pontos.

Faltam apenas duas rodadas para a final do campeonato. Nunca um dez a zero a favor foi tão caro para os jogadores do PSV. Poderiam ter goleado os meninos do Feyenoord, mas precisavam impor um placar tão elástico?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nova ideologia no futebol


Uma pena...

Juca Kfouri

‘Calma que o Brasil é nosso!”.

A expressão, mais antiga que o Maracanã ou a euforia do Petróleo, não pode ser mais aplicada ao Estádio Mário Filho.

Ok, ele continua a ser nosso do ponto de vista estatutário.

Mas deixou de sê-lo no seu caráter, seu modo de ser e receber o torcedor.

Desde as estapafúrdias reformas e, mais recentemente, sua demolição (sim, demolição), o Maracanã deixou de ser do Rio, do Brasil, e passou a ser da Fifa, dos patrocinadores, dos padrões exigidos por uma competição internacional.

Nunca mais o torcedor sentirá o cheiro do cimento quente das arquibancadas.

Jamais percorrerá, aos saltos, correndo em todos os sentidos, ao sabor da alegria ou do desespero, o arco de suas escadarias monumentais.

Não se verá novamente o Vasco desfilar dando a volta completa no anel cantando “Vascão, Fogão, Torcida de Irmão”.

Agora que está tudo estabelecido, agora que o Iphan abençoou a “solução final” para o patrimônio (sua extinção), cabe ouvir, com distância, o jornalista Pedro Motta Gueiros no belo texto que segue, quando diz que teria sido melhor construir um estádio só para a Copa e fazer uma reforma efetiva, inteligente, no Maracanã, que o transformasse naquilo que ele era: o nosso palco, com maior segurança.

O conjunto da obra talvez saísse mais barato… um estádio Fifa construído do zero consome R$650 milhões (o gigante Soccer City, por exemplo).

As obras do Maracanã ultrapassarão o bilhão. Se contabilizarmos os prejuízos anteriores e a perda de identidade, terá sido o pior negócio da década. Independentemente do desejado sucesso da Copa. (Arnaldo Bloch)


Por PEDRO MOTTA GUEIROS

No slideshow de imagens chocantes que entram pelas janelas abertas do mundo, é difícil separar o real do virtual.

Entre desastres naturais e dramas humanos, o Maracanã em escombros se confunde com mais uma tragédia.

Recriar a realidade dentro do estádio é uma metáfora gasta e perigosa.

De todas as brincadeiras do mundo, o futebol talvez seja apenas a mais séria.

É nesse espaço do lúdico e da fantasia que se fortalecem a identidade e os laços de uma cultura.

Para quem guarda naquele quarteirão entre a Eurico Rabello e Radial Oeste boa parte das melhores memórias afetivas, encontrar o Maracanã como uma boca banguela à espera de um implante traz o desconforto de uma cadeira de dentista.

Na estética elitizada da indústria do entretenimento, o sorriso construído para um mês de Copa do Mundo esconde a cara – às vezes desdentada, às vezes não, mas nossa! – do torcedor brasileiro.

Nada disso será levado em conta daqui a três anos e três meses, quando o dirigível de um dos patrocinadores enviar ao mundo imagens aéreas do estádio lotado para a decisão.

No momento da glória e do êxtase, serão exaltados os acertos da empreitada, a beleza da nova arena e, quiçá, a presença da seleção brasileira em mais uma final (será?).

Mas hoje, as perdas ainda se impõem aos ganhos.

Com a necessidade de refazer toda a cobertura, o orçamento bateu no teto.

Além do gasto de R$1 bilhão na reforma de um estádio que já passara por duas grandes intervenções apenas neste século, há prejuízos concretos e subjetivos a serem contabilizados.

Num momento em que o futebol do Rio tem os últimos dois campeões brasileiros e volta a exercer atração sobre grandes estrelas, a operação não se completa sem que o Rio tenha o seu grande (outrora grande) palco e sua caixa de ressonância.

Na simetria de seus anéis, o estádio funcionava como um dínamo gerador de energia limpa e de ondas sonoras, rítmicas e musicais, que ecoavam pelas suas arquibancadas junto com o sinal radiofônico de tempo e placar no Maraca.

Seja pela questão financeira ou pela transformação do espaço público, não há mais retorno possível desta atmosfera.

Para comportar camarotes, espaços vips e a nova face de megaeventos cada vez mais corporativos, as intervenções vão mexer na forma e no conteúdo simbólico e efetivo do estádio.

É como se, do dia para noite, o carioca fosse privado de ir à praia no lugar que frequenta há anos e ao voltar, três anos depois, não encontrasse mais sua turma, e a areia fosse substituída por cimento.

A transformação começou na preparação para o Mundial de Clubes de 2000, sempre para atender às imposições da Fifa.

No lugar do livre movimento das massas, que fazia o cordão de isolamento dos policiais se deslocar de acordo com a proporção entre as torcidas, chegou o momento de se estabelecer limites, divisórias e uma certa segregação, a começar pelo banimento definitivo da geral.

A partir do ocorrido na Europa, em que a presença de torcedores em pé concorreu para a tragédia de Heysel, nos anos 80, o efeito dominó derrubou não só alambrados, mas a maior parte das outras formas de se ver futebol.

No Maracanã, no entanto, a geral, sempre foi vítima e não responsável pela violência.

As maiores violências registradas no setor mais popular do estádio vinham de cima, dentro dos copos arremessados das arquibancadas.

Com espírito esportivo para se misturar aos rivais e não ver muito mais do que as canelas de seus ídolos, restava ao geraldino o faro para identificar se a bomba era de xixi ou cerveja.

O resto era festa.

Mas resistir é possível.

Julgar uma cultura pelos valores da outra é um atentado à singularidade e até à soberania de cada região.

Na Alemanha, o respeito às convenções internacionais não exclui a manutenção das tradições locais.

Para as competições sob organização da confederação europeia, o Westfallen Stadium, em Dortmund, tem 100% de sua audiência sentada em lugares marcados.

Para os jogos da liga nacional, os assentos são removidos para a torcida vibrar à sua maneira, de pé, no embalo e da cerveja e da paixão alemã pelo futebol! Rio de Janeiro?

Mas no Brasil o caminho sem volta leva a um impasse e faz pensar se vale mesmo à pena trocar uma construção de 61 anos por um mês de futebol nos padrões de assepsia impostos pelos donos da festa e seus parceiros comerciais.

Na finalíssima do campeonato de futebol americano quase a totalidade do estádio é bloqueada pelos patrocinadores que oferecem ingressos como forma de premiar seus funcinários.

Na Copa do Mundo de 2014, as agências de viagem e empresas têm prioridade semelhante. Nestes termos, não seria melhor ter feito um estádio novo de acordo com interesses particulares para preservar o bem público com suas características genuínas?

Ponto de fusão da democracia social, o Maracanã não é chamado de templo apenas por força de expressão.

A explosão do gol e da fraternidade no abraço ao torcedor desconhecido era versão esportiva de uma cerimônia religiosa.

Não se mexe no teto da Capela Sistina. Se restaura, quando necessário.

Estar no Maracanã tem, ou tinha, a dimensão do sagrado.

Das primeiras experiências pelas mãos do pai ao gosto de nostalgia do mate espumante, a vida passa num outro slideshow, este de imagens sublimes.

Hoje, o que se vê é uma boca banguela.

Junto com a queda das arquibancadas, implode também parte da alma carioca.

Que o velho gigante, para sempre adormecido, descanse em paz.

Depois de uma destruição, é uma defesa natural do homem tentar transformar o horror em alento.

Além dos escombros e das ilusões perdidas, só nos resta a esperança de que a vida e o Maracanã possam ser melhores daqui para frente.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Divagando


Assuntos não faltaram neste final de semana.

Podia falar sobre a primeira participação do Geraldo Santana em uma competição oficial da FGFM. De como o Gothe e o Fosca representaram as cores do clube da Luis de Camões.

Poderia falar o campeonato júnior e veterano de 2012: a competição vai acontecer no Geraldo Santana. Ou seja, a mostra de que chegamos pra ficar.

Poderia falar sobre o conquista do Yago – o filho do Douglas. O mais novo de uma família que a fórceps já começa a deixar sua marca no futebol de mesa gaúcha, tanto pela qualidade técnica dos seus membros como a educação e respeito aos adversários e amor ao jogo (como os americanos adoram escrever).

Poderia falar sobre a relação entre o Pedrinho e o Zilber. À distância não imaginava o grau de amizade entre os dois. A crônica do mais “famoso torcedor do Xavante” sobre o companheiro de associação foi tocante e sincera. Eles não são amigos, eles são muito mais do que isso!

Poderia falar sobre a revolução silenciosa praticada por Marcelo Vinhas. De como pegou um campeonato juvenil esvaziado e completamente ofuscado pelo torneio de veteranos e o transformou em uma competição acirrada com dezenas de jogadores. Mas também, antes a gente tinha uma federação mais interessada em manter o statu quo do que avançar no campo das ideias.

Poderia falar sobre a tática suicida do Renato de jogar com um volante centralizado e outro aberto do lado direito. De como a zaga do Grêmio fica desprotegida e sujeita a ataques de todos os lados do campo.

Poderia falar sobre a má fase do Gabriel. Da urgência de Mário Fernandes virar titular ontem.

Poderia, poderia, poderia... mas hoje estou com preguiça e não vou falar sobre nada!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Desculpa, Diego!!


Mal adentrei a porta e procurei o velho televisor Telenfunken da sala. No canto superior da tela o placar apontava dois a zero pra Argentina. Lineker ainda descontaria e quase empataria o jogo em um lance que errou a cabeçada por milímetros. Jogada sempre originária de drible e cruzamento do endiabrado Barnes.

Mas não seria o atacante com cara de bobo, nem o rápido ponta esquerda os homens daquele jogo válido pela quartas da Copa do Mundo de 86, no México. O dono da partida era um meia genial Um garoto pobre do subúrbio de Buenos Aires. Fez dois na peleia. Um com a mão, outro driblando até a Margareth Thatcher antes de empurrar a bola suavemente para a meta de Peter Shilton.

Eu perdi essa preciosidade ao vivo. Estava jogando taco com os meus amigos de prédio lá em Rio Grande. Ainda bem, pois estava torcendo pela Inglaterra.

Maradona seguiu me judiando. Torcedor juventino, acordava sempre antes das dez horas para acompanhar o campeonato italiano, mesmo quando a partida ao vivo transmitida pela Bandeirantes não fosse da Vecchia Signora.

Na minha memória juvenil, Maradona marcou em todos os jogos contra a Juventus. De todas as formas possíveis: pênalti, falta, driblando todo mundo.

O Napoli nunca foi tão grande como naqueles tempos e depois passaria vinte anos no ostracismo até lutar por um título nacional novamente.

Maradona foi rei em Nápoles. Dividiu a cidade na famosa semifinal contra a Itália na Copa de 90. Seu nome é motivo de reverência cega na Argentina e no sul da bota.

O atacante Balbo ousou criticar sua conduta no vestiário na véspera do jogo contra Romênia nas oitavas da Copa dos Estados Unidos, em 94. Um segundo depois era alvo de um soco do atacante Batistuta.

Diego jamais poderia ser criticado por um conterrâneo. Nem que urinasse ao mesmo tempo nos túmulos de Gardel e Evita Perón. Quem viu a cara do garoto durante o hino da Inglaterra em 86 sabe disso. Ali estava estampado todo o orgulho e ressentimento argentino depois da derrota nas ilhas Malvinas (Falklands, né, afinal os ingleses ganharam a guerra).

Diego é mais do que um gênio do futebol, é o maior jogador que já passou em campo para os nascidos na décadas de 70 e no início da de 80.

Quer dizer era. Desculpa, Diego, mas teu conterrâneo Messi te superou. O menino de Rosário é o maior jogador que eu vi jogar.

Independente da carreira na seleção Argentina ou do que possa a vir fazer mais no Barcelona, Messi é incomparável!

Alex Fergunson (treinador do Manchester United)) diz que ele parece jogador de vídeo game. É mais do que isso!! Messi parece ser o principal jogador de videogame no time do Messi dos videogames.

É um gênio da bola. E o melhor de todos os argentinos. Até Maradona sabe disso!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vai por mim, Renato!!


Caro amigo Renato,

tu já tem os três jogadores no teu grupo para colocar na segunda fase da Libertadores. São eles: Willian Magrão, Leandro e Pesalli.

Nada de contratar! O Grêmio não se pode dar ao luxo de ter uma super folha com a dívida quase batendo nos duzentos milhões de reais. E outra: o André Lima tá voltando logo ali então não vai atrás destes que acham imprescindível a contratação de outro atacante. Confia no guri (Leandro)!

Renato, outro que está pedindo passagem é o Mário Fernandes. Foi o melhor do time ontem, principalmente no primeiro tempo quando a equipe jogou pelos dois lados. No segundo, só atacamos via lado esquerdo e ele ficou isolado.

O Gabriel foi muito bem o ano passado, mas em 2011 o fujão tem rendido muito mais. Dá uma chance no time titular para o cara. Tu não vai te arrepender!!

Ah, e lembra de testar o Neuton na esquerda.

Diálogo impagável na saída do Olímpico quinta

Menina: Tu viu aquela jogada do Lúcio?

Menino: Não, eu não vejo o jogo por que tu vê?

Menina: Claro que não, só dei uma olhadinha rápida!

Menino: Ah bom!!!

É, o cool agora é não ver o jogo...

OBS: um agradecimento ao Maurício "Chambinho" por acompanhar eu e o Rodrigo Bernardes na arquibancada. Apesar de fazer cara de nojo o tempo inteiro e dizer que o seu sonho era estar no camarote ao lado do Rafa Tosh e do Gothe.

O mais engraçado era ele colocando a mão no bolso de minuto em minuto para ver se não havia sido roubado, não querendo o abraço de ninguém na hora do gol e pedindo pra todo mundo sentar que ele queria ver o jogo!!

Na próxima eu e o Rodrigo já dissemos que vamos de camarote com ele, o Rafa Tosh e o Gothe. Vcs precisavam ver a alegria do rapaz com a notícia!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Liga das Estrelas


A primeira rodada das quartas da Champions confirmou o meu pensamento: hoje Real Madrid e sobretudo Barcelona passeariam em qualquer liga europeia, até mesmo na Inglaterra, o campeonato mais forte do Mundo.

O Real Madrid sem forçar socou o Tottenham. Tudo bem que o cérebro de ervilha do Crouch deu à colaboradora. Ser expulso com quinze minutos de jogo ok. Ser expulso com quinze minutos de jogo depois de dar dois carrinhos sem a mínima necessidade no campo de ataque é motivo para não desembarcar em Londres.

Os quatro a zero transformam o jogo da volta em mera formalidade. O Mourinho só tem que reavaliar a titularidade dos alemães Ozil e Khedira. Estão jogando mais pelo que fizeram na Copa do que no campeonato espanhol. Ah, torcer pra um time que tem o Gomes no gol é pedir pra se fuder.

Já na Itália, o romeno Chivu conseguiu a proeza: ser expulso dois jogos seguidos. Tanto na derrota de trêz a zero pro Milan no campeonato italiano, como ontem no fiasco histórico – cinco a dois para os alemães do Schalke.

Aí já era também. O time da Inter é bom, mas não para vencer por quatro gols de diferença na Alemanha o experiente time dos azuis reais.

A cara dos jogadores do Shaktar quando viram o sorteio das quartas já disse tudo. Ninguém quer jogar contra o Barcelona. O time da Espanha está um degrau acima do Real Madrid que está um degrau acima de todos os outros times do mundo.

Goleada no Nou Camp e vaga encaminhada para a final antecipada contra o Real. O Barcelona é favorito, mas não dá pra desprezar um time que tem Di Maria, Cristiano Ronaldo e Marcelo voando.

A guerra entre os dois ingleses virou a batalha entre dois homens – Drogba e Rooney. Melhor para o inglês do Manchester que se até jogou menos que o marfinense do Chelsea, fez o gol da vitória na casa do adversário.

Até porque o valente atacante dos Reds tem mais companhia de qualidade. Enquanto o apático e pé frio Torres faz dupla de ataque com Drogba, Rooney tem o apoio do eterno Ryan Giggs. A matada dele no gol foi 80% da jogada. Apesar disso ainda acredito que este é o único confronto em aberto.

O Barcelona acaba de fazer o quinto gol nos ucranianos e eu acabo de me apaixonar por uma torcedora blaugrana...uma morena que faria até o Leon repensar a sua homossexualidade!!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Viva a Brasileirinhas


Boa notícia punheteiros de plantão...o sei lá o quê da produtora Brasileirinhas (só interessam o nome das "atrizes") disse que é papo furado o lance dele ter virado evangélico. Ou seja, a produtora não vai fechar...EBA!!!!!

Em comemoração ao fato já toquei três hoje, só de manhã!!

Sabia que Deus é bom demais pra deixar a gente na mão, quer dizer pra não deixar a gente não ficar na mão...

Esses evangélicos são uns mala: nem subsídio pra punheta os caras querem que a gente continue a ter...daqui um pouco vão exigir cota de sexo na vida particular dos seus fiéis, ou seriam infiéis, porque sei de cada história de putaria envolvendo pastor que até padre católico comedor de criancinha ficaria ruborizado...

O sei lá o que da produtora disse que vai rodar um filme estilo campeonato brasileiro: umas vinte atrizes jogam todas entre si em turno e returno. Ele quer vender os direitos do campeonato pra Globo. Não sei vcs, mas eu vou procurar assistir todos os confrontos (a natureza humana na forma feminina sempre foi uma das minhas matérias favoritas na escola).

Bem, vou despitar meus colegas de trabalho e vou ali dar uma mão pro meu guri...não, eu não tenho um gurizinho, tipo tio mais velho, e sim esse é o carinhosos apelido do meu membro...

aquele abraço!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Palhaçada!!!


Saca só essa matéria do Estado de SP

Deputado mais votado do Brasil, com 1,3 milhão de votos, o palhaço Tiririca (PR-SP) usa dinheiro da Câmara para empregar humoristas do programa "A Praça é Nossa", do SBT. Em 23 de fevereiro, foram nomeados como secretários parlamentares os humoristas José Américo Niccolini e Ivan de Oliveira, que criaram os slogans da campanha eleitoral do deputado. Ambos recebem o maior salário do gabinete, de até R$ 8 mil, somadas as gratificações.

Os humoristas nomeados por Tiririca moram em São Paulo e não cumprem expediente diário como servidores da Câmara - até porque Tiririca não tem escritório político na capital paulista. Niccolini é presença semanal na TV com o personagem Dapena, uma sátira do apresentador da TV Bandeirantes José Luiz Datena.

Procurado pela reportagem, Niccolini justificou a sua contratação na Câmara com a seguinte frase: “A gente é bom para dar ideias”. “Ele (Tiririca) escolheu a gente porque ajudamos na campanha, só por isso. Porque acredita que podemos dar boas ideias.”

Tiririca informou, por intermédio da assessoria de imprensa, que contratou os dois humoristas para ajudá-lo no mandato parlamentar. “O deputado Tiririca nomeou os assessores levando em conta o critério de conhecê-los pessoalmente e também o fato de serem dois comunicadores que vão colaborar e desenvolver trabalhos dentro da temática que o deputado atua.”

Hoje completam dois meses desde que Tiririca tomou posse. Campeão de votos em 2010, é o segundo mais votado da história - perde para Enéas Carneiro, que disputou pelo Prona. Por enquanto, Tiririca não apresentou nenhum projeto de lei nem fez discurso na tribuna do plenário.

Alguma das pessoas que votou no Tiririca tinha dúvida que ia acontecer isso??

Claro que não!!

Aberrações como a votação esmagadora do “palhaço” (na verdade o palhaço somos nós) acontece em virtude da falta de comprometimento de grande parte da classe política com o bem estar da população. Sem generalizações, óbvio!

E convenhams, quantos deputados federais eleitos em 2010 empregaram amigos? Quantos deputados federais eleitos em 2010 ainda não apresentaram nenhum projeto de interesse popular??

Chego a ter medo da resposta!!