segunda-feira, 30 de maio de 2011

O futuro é presente


Ao longo dos últimos anos vi os especialistas do tênis lamentando a não utilização do fenômeno Guga para alavancar o esporte no país. Mas eu sempre pensava cá com os meus botões: a gente só vai ver resultado dessa geração pós Gustavo Kuerten no início da segunda década dos anos 2000.

E é realmente o que está acontecendo agora. Não por méritos da Confederação Brasielira de Tênis que só serve, assim como todas, as outras para perpetuar algum mentecapto no poder, mas em função de uma geração que nasceu com o saibro de Paris ganhando tons verde e amarelo.

Guilherme Clezar tem 17 anos. É gaúcho. Venceu dois futures seguidos. O último praticamente do lado da minha casa: no Petrópolis Tênis Clube. O garoto surge ao lado do alagoano Tiago Fernandes como duas boas promessas do esporte.

Os dois ainda vão ralar muito para chegar no nível do Bellucci. Aliás o Brasil não tem um décimo da tradição da Argentina no tênis e critica o Thomas como se fosse demérito estar “apenas” entre os trinta do mundo, posição que só cinco brasileiros alcançaram em toda a história do tênis após a efetivação do ranking mundial.

Voltando ao Clezar, ele passa a ser a bandeira do tênis gaúcho em simples. Marcos Daniel se aposentou. Franco Ferreiro virou duplista e Andrè Ghem nunca mais foi o mesmo depois da contusão que o afastou durante um ano do circuito profssional.

Clezar tem uma boa direita. Uma ótima variação e se adapta bem ao piso lento do saibro como as quadras mais rápidas. Vale a pena ficar na torcida. No mínimo entre os 50 do mundo esse guri vai aparecer.

O tênis feminino do Brasil vive abaixo do cu do cahorro faz tempo, mas surge um sopro de esperança no horizonte: é a paulista Bia Haddad. Ela conseguiu entrar na chave juvenil de Roland Garros (até 18 anos). A menina tem apenas 14 anos e já é a primeira do ranking brasileiro na categoria 18 anos. Vamos torcer para que a expectativa se confirme e voltamos a ter uma jogadora entre as cem melhores do mundo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Eu estava lá


Não dá, cara. Não posso. Estou sem grana. A cada negativa dos botonistas da Associação Alegretense a minha expectativa aumentava. Sem alternativas, o Clito me olhou lá no fundo treinando com alguém e perguntou: “e tu, Cristian, topa.” Eu já tinha topado meia hora antes de ele perguntar e respondi positivamente. A partir daquele momento eu me somava ao Jesus, Domingos e Fabrício na equipe de Alegrete que iria jogar o primeiro estadual em Santa Vitória do Palmar.

Eu havia chegado de Rio Grande há poucos meses e não tinha conseguido lugar para disputar a competição do primeiro semestre. Ou seja, o mundo precisou desistir para eu entrar nessa barca.

Além de ruim, eu tava destreinado, mas mesmo assim atravessamos o Estado rumo a cidade no extremo sul. No caminho uma péssima notícia: o Grêmio empatou sem gols com o Cerro Portenho, do Paraguai, e foi eliminado na primeira fase da libertadores de 1990.

Sete times compareceram ao torneio. Turno único onde os dois melhores (senão me engano) classificavam-se para a final. Se a minha memória não me trai (dificilmente ela faz isso) as equipes presentes ao campeonato éramos nós, Riograndina, COP, Pelotense, Afumepa, Santa Vitória e Sport Club Rio Grande.

Tomei goleada de tudo que foi tipo e afundei o time. Só tive dois resultados menos catastróficos: empatei com o Ronir em 0x0 e só perdi de 1x0 pro Guido. A associação Alegretense somou três empates e quatro derrotas ao longo do estadual.


Lá em Alegrete sempre rolou o ranking “quem tá a fim e tem maior poder aquisitivo vai viajar!” Motivo pelo qual eu e um grupo de pessoas fundamos o Sete de Setembro. Três ou quatro pessoas bancaram a iniciativa (entre elas o meu pai). Com todos os gastos inicias, acabamos ficando sem grana para pagar a Federação e por izsso fiquei dois anos no limbo, mesmo sendo, junto com o Diego Paines, o destaque interno da entidade que chegou a ter 20 jogadores.

O Sete teve vida curta. Só jogamos competições extra-oficiais. Cheguei a ficar entre os oito no fronteirão de 1992 ou 1993 (perdi para o Osmar da Academia). Nem uniforme tínhamos. Joguei o campeonato de calça jeans e uma camiseta do Titãs. Ganhei neste torneio de gente boa como o Rodalles e dois guris de Livramento.

Fomos obrigados a fechar. A maioria desistiu do botão. Outros (meu caso) voltaram para a Associação Alegretense. Em 1995 já morava em Porto Alegre, mas pintou a oportunidade de jogar o Estadual de Equipes em Canguçu. Fomos eu, meu pai, o Tica e o Sandro.

O Sandro era de lua. A cada dez jogos fazia um sensacional. Mas os nove ruins depunham contra ele. Entretanto na condição de presidente da AAFM, acabava indo em tudo que era torneio. O Gibran acompanhou a gente.

Eu e o Tica fomos o caminho todo tentando convecer o Sandro a dar a vaga para o Gibran, jogador casca grossa e ruim de ser batido. Mas ele nem aí e nós ainda íamos pagar o preço disso.

O Estadual reuniu treze times: Alegrete, Livramento, Santa Vitória, Afumerg, Riograndina, Afumepa, Metropolitana, Viamão, Guaíba...os outros eu não lembro.

No sorteio ficamos na chave de três. As duas partidas nossa seriam na sexta, ou seja, a gente já poderia estar fora poucas horas depois de entrar na cidade.

Ah, o Sandro (mongolão ducaraleo) esqueceu os uniformes da associação em cima da cama. A gente teve que jogar com a camiseta da federação. Ela era toda amarela e apertada pra caramba. Uma merda total. E mesmo assim, aquele filho da puta não abriu mão de jogar.

Minha raiva toda com ele é pq era um déspota e acabou com a AAFM. Sem falar que pesa muitas acusações de desvio de verba.

Bem, vamos aos jogos. Na estreia: Afumepa. Ou seja, derrota certa. Eu joguei com o Elisandro e tomei um senhor banho de bola. Porém ganhei de 2x0. Resultado que nos garantiu um ponto contra o favorito do grupo (uma vitória pra cada lado e dois empates).

Na sequência Viamão e novo empate. Eu fiquei no 1x1 contra um garoto de 13 anos (eu tinha 19) que muito tempo depois seria meu companheiro no Grêmio: o Xandinho. Eu fiz um gol contra faltando uns dez minutos e gente tava perdendo por 2x1 nos confrontos gerais, quando o Sandro fez um gol a bater no Di Leone e empatou seu jogo. Viu como eu não esculacho ele o tempo inteiro.

A Afumepa ganhou de Viamão na manhã de sábado e a gente se classificou entre os oito. Aí a sorte nos sorriu. Ficamos na chave mais fácil da segunda fase junto com Guaíba, Canguçu e Afumerg (ou seria Sport Club Rio Grande ainda).

No almoço, conversamos um tempão com o pessoal de Guaíba já antevendo, silenciosamente, o confronto decisivo para “as fotos” como diz o pessoal do Círculo Militar.

Na estreia da segunda fase o desastre. Tomamos três a zero da Afumerg. Só o meu pai empatou com o Chistian Batista. Eu perdi para o Monteiro de 1x0.

Depois vinha Canguçu. Os dois desesperados pois haviam perdido na primeira rodada. Eu ganhei meu jogo de virada – 3x1. Vencemos o confronto por dois a zero. Chegava a hora do tudo ou nada. Alegrete era uma associação fraca, apesar de ter bons jogadores. O Jesus e o Domingos têm bons resultados fora, mas o melhor de todos nós foi sempre o Tica. Pena que ele não joga mais. Tinha o dom da coisa. Então para a gente era sensacional chegar entre os quatro.

A minha aposta no confronto com Guaíba era ele. Eu sabia que podia vencer tb. Então entramos com tudo. Com um minuto de jogo Gento marca e eu faço 1x0 no Marcos. Logo em seguida o Mallet abre o placar contra o meu pai. Só que para minha surpresa e satisfação o Sandro faz um gol no Leandrinho e nos coloca em vantagem de novo.

Neste mesmo instante o Tica arma uma casinha fantástica e legal contra o Leandro. Gol certo, mas o jogador de Guaíba alega sei lá o que e o juiz cai na lábia dele marcando falta técnica. Aí faltou experiência no nosso grupo de parar os jogos até esclarecer o lance. Para piorar, o Tica toma o gol algumas jogas depois. Tudo igual de novo.

No segundo tempo, duas paradas foram decididas. Eu e o Mallet ampliamos os placares. Na mesa do meu lado direito, o Tica era só pressão em cima do Leandro. Mas foi na mesa do meu lado esquerdo que as coisas se decidiram. O Leandrinho virou para cima do Sandro (o segundo gol ele consegui bater um tiro de meta no pé do botão do cara de Guaíba).

Perdemos 3x1 e deixamos escapar a chance da premiação. Foi um dia duro, pois mesmo a nossa equipe sendo fraca quase chegou lá.

Toda vez que se avizinha o campeonato estadual eu lembro dessa história e sempre lamento o Gibran não ter jogado no lugar do Sandro...

Ai, ai, ai, Rizek


Sempre elogiou o Redação SPORTV e o seu apresentador André Rizek. Mas o joranalista deu uma amarelada clássica nessa semana. Costumaz crítico dao andamento das obras Copa do Mundo no Brasil, ele omitiu qualquer informação sobre outro problema grave: a total falta de honestidade no mandatário do futebol brasieliro.

O programa não tocou no assunto divulgado pela BBC de Londres onde o Ricardo "maracutaia" Teixeira é acusado de suborno.

Ele tentou explicar via twitter pq não abordou o tema, porém a emenda ficou piior do qe o sonete. Desculpas do tipo "não consideramos uma pauta importante" ou "não existe fato novo" não colou com os seguidores e a crítica pegou ao apresentador.

Faz tempo que não vejo o Redação por motivo de trabalho, mas se der vou dar uma olhada nos próximos dias para vera repercussão dos fatos.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A tristeza é senhora...



Carta ficcional de um amigo para outro...

e aí, fulano...

foda-se esse lance de português, o importante é a mensagem...

Vamos por partes: primeiro eu, depois tu e por último nós...

Cara, tô lendo o On The Road (eu sei é vergonhoso eu não ter lido ainda. O prefácio é do Eduardo Bueno. Nele, tem uma carta que o Jack Kerouac escreveu para um amigo onde dizia que tinha 35 anos e, entre várias outras coisas, duas que se aplicam diretamente a mim: um bolso vazio e nada pela frente.

Agora vou comprar um apê, finalmente. Vou financiar em 30 anos. Em quatro meses to me mandando das casas do meus pais, mas com um futuro incerto pra caralho. Me sinto um perdedor na essência da palavra.

Não escrevo porra nenhuma. Nunca me dei bem em redações. Odeio compromisso. Coloquei minha vida fora e não tenho nem noção em que parte da história ocorreu isso. Nem o principal erro existe na minha vida. Tédio absoluto.

Agora tu...

eu tinha um chefe que falava: não importa o tempo que tu fique no trabalho, pode ser dez minutos ou dez horas, eu quero produtividade. A resposta é essa: tu é MUITO BOM no que faz. Tu não precisa passar o dia inteiro em cima de algo. Tu enxerga o problema e a solução antes dos outros.

Resultado, mesmo com o teu lado poético e boêmio, tu alcanças os objetivos com facilidade...isso te deixa triste talvez por querer desafios, mas ao mesmo tempo deixa a tua vida aberta a pervesidão da bebida e do sexo sem prejudcar o teu trabalho, ou seja, tu tens tudo o que os outros querem!

Para desespero dos teus "detratores",a presença do fulano ao teu lado passava longe do teu sucesso na empresa. Ninguém vence numa multinacional do tamanho e poder da Ford por ser amigo do chefe.

Talvez a solução é tu enriquecer aí e fazer outras coisas da tua vida: quem sabe uma segunda faculdade só por hobby e pra comer universitárias...ou sei lá!! O importante é estar com a cabeça legal e contente.

Agora nós

Também quando penso em família enxergo a galera. Apesar da distância física de alguns e emocional de outros. O fulano é um que não vejo mais. Só nos jogos do Grêmio e mesmo assim quase não nos falamos. Os motivos não sei, mas é assim que as coisas têm funcionado.

Tu és um cara que eu prezo muito, mas quando tu chega em poa parece que se criou uma barreira entre a gente. Não sei explicar. Sinto falta de bater papo contigo sobre relacionamentos e a sensação eterna de não pertencer a nenhum lugar. Esse dias (terça) o beltrano me ligou pra falar merda. Tava bêbado tb. Parece que a galera só fala as coisas depois do alcool, como se tivesse construído uma barragem imperceptível.

Bem, vou escrever pro meu trampo e espero que tu estejas bem mesmo e cheio da grana...hahahahahah

te cuida, meu camarada!!

grande abraço!!

domingo, 15 de maio de 2011

Hipérbole




A voz do Jader ecoou como um trovão no recinto: acabou!!

Chegava ao fim as semi finais do campeonato estadual de lisos. Passavam a desejada final, Alex Degani (Riograndina) e Marcelo Vinhas (Academia) – duelo de Titãs.

A notícia correu Pelotas. Em pouco mais de dez minutos, milhares de pessoas espremiam-se no clube onde aconteceu o torneio para ver o jogo.

Duas rádios locais e a RBSTV Pelotas já davam flashes ao vivo do local. O prefeito da cidade, Fetter Júnior, entrou no local aos gritos de: me deem espaço, quero ver a partida. O mandatário estava de pijama, pois saiu correndo de casa, literalmente, e esqueceu de colocas as vestes que o cargo exige.

Em Roma, Djoko e Nadal comemoravam a chuva. Ela atrasaria por duas horas a final do Master Mil de Roma. “Vai dar pra ver o jogo”, vibrava o espanhol.

Tudo pronto. Iniciava ali o maior duelo da história da modalidade liso no RS.

Nelson Rodrigues bradava: o Fla-Flu surgiu 40 minutos antes do nada. Pois bem, lhes digo: Alex versus Marcelo iniciou um dia antes de Geraldo Décourt colocar a primeira ficha em um botão.

O jogo foi sensacional e a “sorte” sorriu para Alex. Três a dois de virada!

A cena a seguir foi emocionante. A partida dos dois ícones fez o botão recrudescer em todos os corações presentes. Crianças davam seus playstations em troca de times do Grêmio, Inter, Bonsucesso, Íbis. Adultos acotovelavam-se para preencher fichas de inscrição no COP, Pelotense e Academia.

O prefeito Fetter ligava e dizia: tem que ser esporte olímpico, tem que ser esporte olímpico! Entendeu, Orlando Silva?

Tudo isso resultado de um grande jogo. Dois adversários com facas nos dentes e sem medo do ataque. O botão precisa disso, ousadia na mesa e jogos com gols. Os vídeos dos campeonatos colocados na rede ficam mais bonitos com gols e comemorações exageradas!

Não vejo a hora do Breno postar e eu acompanhar a emoção dos jogadores nas rodadas decisivas.

Isso, é claro, se a multidão em volta permitir!!

segunda-feira, 9 de maio de 2011


Ontem depois da vitória do Grêmio sai para beber. Comemorar sem hora pra voltar pra casa. Estou a me deliciar com quilmes no Buteco Portenho, aqui na Goethe, quando vejo uma figura triste e cabisbaixa ingressando no bar.

Reconheci na hora: Roberto Siegman, vice de futebol do Inter. Choroso, pediu uma cerveja ao garçom. Minha festa acabou ali. Me compadeci da figura triste do dirigente. Nem de longe lembrava o homem colérico que com seus gritos manda e desmana no Tribunal e no vestiário colorado.

Me aproximei e sem medo perguntei pq tamanha tristeza, afinal o resultado ainda poderia ser revertido no grenal do olímpico.

Ele me olha, sorri sem força e diz: meu jovem, minha tristeza nada tem a ver com o resultado de campo. Ela é motivada pela indiferença daquele que meu coração escolheu para amar.

Eu chego a tremer a ouvir a resposta. Que mulher seria essa a ponto de destruir um homem que compra vinte carros de uma vez só e responde por uma nação inteira de torcedores? Questiono.

Ele ri novamente sem força e diz: quem disse que é uma mulher. O alvo da minha paixão é o Renato, teu treinador e ídolo por conseguinte já que estás com a camiseta do Grêmio.

Embasbacado, fico sem palavras.

Ele continua: no último grenal o chamei pra a briga. Queria o corpo dele junto ao meu nem que fosse só por alguns instantes. Mas não deu certo. Dessa vez com a vitória de vcs achei que ele me xingaria nos microfons ou algo do gênero, mas ele simplesmente foi indiferente. Nem ódio demosntrou. Tu sabe, meu jovem, o amor e o ódio andam lado a lado, mas quando reina a indiferença é que este amor está fadado a não acontecer. Agora, se afaste e deixe esse pobre homem sofrer a dor da paixão impossível.

Obedeci. Pedi a conta e me retirei em silêncio, deixando para trás o probre Roberto e seu coração ferido...coitado!! E ainda por cima é colorado...é muito sofrimento para um ser humano apenas!!

domingo, 1 de maio de 2011

Não vai dar, cara. Tenho que ir pra casa!!


Rapaz, eu ando sem tempo para coisa alguma. Inclusive escrever no blog. Uma semana sem postar nada é pra matar qualquer audiência. Até um dos meus quatro leitores já me abandonou.

Sem mentira. Ontem, por volta das duas da manhã meu cérebro trabalhava a mil, pensando em um freela que eu tenho até hoje (domingo) como prazo final para fechar. Faltavam cinco matérias e quatro notas serem escritas. E dê-lhe virar para um lado, revirar para outro.

De repente penso: vou escrever toda essa merda agora: estico o braço esquerdo, pego o lap top atirado em cima da mesa de cabeceira e começo a “minha aventura noturna da madrugada de sábado”. Foram quatro horas digitando. Só ficou a matéria principal do jornal para o domingo.

Acordei meio dia com o espírito revigorado. Senti-me em paz comigo mesmo. Algo raro nesses meus 35 anos de vida.

Mas tudo isso só aconteceu por um simples motivo: estou solteiro. Fosse eu casado, jamais poderia escrever calmamente no meu quarto por toda a madrugada. Ah, mas eu poderia digitar em outro cômodo da casa. Porém, ficaria a preocupação com execesso de barulho e afins.

Não pense que eu não gosto de mulheres. Ao contrário: as mulheres são seres maravilhosos, ainda mais quando não se divide casa com elas.

Ontem, mais uma vez pude atestar isso. O churrasco do Geraldo Santana teve baixa adesão. A desculpa de todos foi quase a mesma: tenho que voltar para casa e ficar com a minha esposa, namorada ou coisa que o valha.

Pô, mas aí o Otávio Germano, que estava no churrasco, e é casado há dez anos, falou algo muito relevante: o cara que é casado há muito tempo pode participar de um churrasco com os amigos tranquilamente em qualquer dia e horário da semana. Isso é até saudável para o relacionamento. Se ela desconfiar, traz junto e soluciona o problema.

Então na verdade, a falta de gente do churrasco não foi culpa das mulheres, foi, sim a desculpa.