quarta-feira, 29 de junho de 2011

Exemplo


Texto abaixo da Carta Capital prova que alguns políticos que já exerceram mandatos importantes podem passar ileso pela vida pública.


Olívio Dutra, o anti-Palocci
por Lucas Azevedo, de Porto Alegre, em CartaCapital


Em um velho prédio numa barulhenta avenida de Porto Alegre, em companhia da mulher, vive há quatro décadas o ex-governador e ex-ministro Olívio Dutra. Em três ocasiões, Dutra abandonou seu apartamento: nas duas vezes em que morou em Brasília, uma como deputado federal e outra como ministro, e nos anos em que ocupou o Palácio do Paratini, sede do governo gaúcho. Apesar dos diversos cargos (também foi prefeito de Porto Alegre), o sindicalista de Bossoroca, nos grotões do Rio Grande, leva uma vida simples, incomum para os padrões atuais da porção petista que se refastela no poder.

No momento em que o PT passa por mais uma crise ética, dessa vez causada pela multiplicação extraordinária dos bens de ex-ministro Palocci, Dutra completou 70 anos. Diante de mais uma denúncia que mina o resto da credibilidade da legenda, ele faz uma reflexão: “Política não é profissão, mas uma missão transitória que deve ser assumida com responsabilidade”.

De chinelos, o ex-governador me recebe em seu apartamento na manhã de terça-feira 14. Sugeriu que eu me “aprochegasse”. Seu apartamento, que ele diz ter comprado por meio do extinto BNH e levado 20 anos para quitar, tem 64 metros quadrados, provavelmente menor do que a varanda do apê comprado por Palocci em São Paulo por módicos 6,6 milhões de reais. Além dele, o ex-governador possui a quinta parte de um terreno herdado dos pais em São Luiz Gonzaga, na região das Missões, e o apartamento térreo que está comprando no mesmo prédio em que vive. “A Judite (sua mulher) não pode mais subir esses três lances de escada. Antes eu subia de dois em dois degraus. Hoje, vou de um em um.” E por que nunca mudou de edifício ou de bairro? “A vida foi me fixando aqui. E fui aceitando e gostando”.

Sobre a mesa, o jornal do dia dividia espaço com vários documentos, uma bergamota (tangerina), e um CD de lições de latim. Depois de exercer um papel de destaque na campanha vitoriosa de Tarso Genro ao governo estadual, atualmente ele se dedica, como presidente de honra do PT gaúcho, à agenda do partido pelos diretórios municipais e às aulas de língua latina no Instituto de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “O latim é belíssimo, porque não tem nenhuma palavra na sentença latina que seja gratuita, sem finalidade. É como deveria ser feita a política”, inicia a conversa, enquanto descasca uma banana durante seu improvisado café da manhã.

Antes de se tornar sindicalista, Dutra graduou-se em Letras. A vontade de estudar sempre foi incentivada pela mãe, que aprendeu a ler com os filhos. E, claro, o nível superior e a fluência em uma língua estrangeira poderiam servir para alcançar um cargo maior no banco. Mas o interior gaúcho nunca o abandonou. Uma de suas características marcantes é o forte sotaque campeiro e suas frases encerradas com um “não é?” “Este é o meu tio Olívio, por isso tenho esse nome, não é? Ele saiu cedo lá daquele fundão de campo por conta do autoritarismo de fazendeiro e capataz que ele não quis se submeter, não é?”, relembra, ao exibir outra velha foto emoldurada na parede, em que posam seus tios e o avô materno com indumentárias gaudérias. “É o gaúcho a pé. Aquele que não está montado no cavalo, o empobrecido, que foi preciso ir pra cidade e deixar a vida campeira”.

Na sala, com exceção da tevê de tela plana, todos os móveis são antigos. O sofá, por exemplo, “tem uns 20 anos”. Pelo apartamento de dois quartos acomodam-se livros e CDs, além de souvenires diversos, presentes de amigos ou lembrança dos tempos em que viajava como ministro das Cidades no primeiro mandato de Lula.

Dutra aposentou-se no Banrisul, o banco estadual, com salário de 3.020 reais. Somado ao vencimento mensal de 18.127 reais de ex-governador, ele leva uma vida tranquila. “Mas não mudei de padrão por causa desses 18 mil. Além do mais, um porcentual sempre vai para o partido. Nunca deixei de contribuir”.

Foi como presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, em 1975, que iniciou sua trajetória política. Em 1980, participou da fundação do PT e presidiu o partido no Rio Grande do Sul até 1986, quando foi eleito deputado federal constituinte. Em 1987, elegeu-se presidente nacional da sigla, época em que dividiu apartamento em Brasília com Lula e com o atual senador Paulo Paim, também do Rio Grande do Sul. “Só a sala daquele já era maior do que todo esse meu apartamento”.

Foi nessa época que Dutra comprou um carro, logo ele que não sabe e nem quer aprender a dirigir. “Meu cunhado, que também era o encarregado da nossa boia, ficava com o carro para me carregar.” Mas ele prefere mesmo é o ônibus. “Essa coisa de cada um ter automóvel é um despropósito, uma impostura da indústria automobilística, do consumismo”. Por isso, ou anda de carona ou de coletivo, que usa para ir à faculdade duas vezes por semana.

“Só pra ir para a universidade, gasto 10,80 reais por dia. Como mais de 16 milhões de brasileiros sobrevivem com 2,30 reais de renda diária? Este país está cheio de desigualdades enraizadas”, avalia, e aproveita a deixa para criticar a administração Lula. “O governo não ajudou a ir fundo nas reformas necessárias. As prioridades não podem ser definidas pela vaidade do governante, pelos interesses de seus amigos e financiadores de campanha. Mas, sim, pelos interesses e necessidades da maioria da população”.

O ex-governador lamenta os deslizes do PT e reconhece que sempre haverá questões delicadas a serem resolvidas. Mas cabe à própria sigla fazer as correções. “Não somos um convento de freiras nem um grupo de varões de Plutarco, mas o partido tem de ter na sua estrutura processos democráticos para evitar que a política seja também um jogo de esperteza”.

Aproveitei a deixa: e o Palocci? “Acho que o Palocci fez tudo dentro da legitimidade e da legalidade do status quo. Mas o PT não veio para legitimar esse status quo, em que o sujeito, pelas regras que estão aí e utilizando de espertezas e habilidades, enriquece”.

E o senhor, com toda a sua experiência política, ainda não foi convidado para prestar consultoria? Dutra sorri e, com seu gestual característico, abrindo os braços e gesticulando bastante, responde: “Tem muita gente com menos experiência que ganha muito dinheiro fazendo as tais assessorias. Mas não quero saber disso”.

Mas o senhor nunca recebeu por uma palestra? “Certa vez, palestrei numa empresa, onde me pagaram a condução, o hotel e, depois, perguntaram quanto eu iria cobrar. Eu disse que não cobro por isso. Então me deram de presente uma caneta. E nem era uma caneta fina”, resumiu, antes de soltar uma boa risada.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Desespero


Nunca fui muito fã do campeonato argentino. Ao contrário do meu sentimento em relãção aos jogadores do país vizinho. Como acho bater na bola a coisa mais difícil do futebol meu negócio sempre foi o toca e recebe, estilo consagrado pelos hermanos. Dai parte do meu apreço.

Sempre gostei de todos os times de lá. Minha maior simpatia sempre foi com o Racing e o Velez. O contato maior com o Rafa Tosh nos últimos anos e com o Rodrigo, irmão da Simone, fez eu curtir mais o time azul e branco de Avejaneda.

Ontem, cheguei em casa por volta das dez horas e fui ver o jogo do Santos no canal 39, mas acabei me entregando a luta do River Plate no 38. O time do Paulo Fernando tomou 2x0 do Belgrano em Córdoba e está a um passo do inferno – a queda para a segunda divisão. Precisa vencer por dois gols de diferença no, provavelmente, hiper tenso Monumental de Nunez para não ser rebaixado.

Quando olho o Almeyda no meio campo, no auge dos seus 37 anos, dos milionários, eu começo a entender a situação. Aos 37 anos, o volante argentino pertence a uma estirpe de jogadores que nem Freud explica como só jogaram em clubes grandes e até na seleção chegaram sem saber jogar futebol. Nesse grupo ainda conta nos últimos tempos com o francês Karembeau, o brasileiro Afonso, o italiano Zambrota e o ítalo-argentino Camoranesi.

A invasão de campo dos torcedores do River no segundo tempo do jogo foi sintomático - aliás invasão em jogo no campo do adversário eu só lembro uma vez quando os torcedores do Fluminense invadiram o campo na estreia do time na terceira divisão contra o Vila Nova de Minas Gerais -, se os River não virar a peleia podemos ter um quebra quebra generalizado no mítico templo do futebol argentino.

Essa foi a segunda invasão de campo mais visceral que eu já vi. A primeira continua sendo a de dois torcedores do Botafogo no brasileiro de 1993. O time da estrela solitária estava sem fazer gol a uma porrada de jogos e os caras entraram em campo, pegaram a bola e chutaram dentro do gol: muito engraçado. O jogo foi em Caio Martins e no fim o time carioca fez um gol e empatou com o Bragantino (se a minha memória não falha).



Eu não sei vcs, mas às 15h de domingo estarei em frente a TV para evr River e Belgrano. To até pensando em não ver o primeiro tempo do jogo do Grêmio só pra acompanhar esse jogo que deve entrar para a história do futebol mundial.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fila


Hoje faz dez anos da conquista da Copa do Brasil pelo Grêmio e vi muita coisa rolando na internet.

Pior é que dez anos em futebol nem é tanto tempo assim...
claro que como flauta vale...

A fila de 22 anos do timão e dos 18 anos do palmeiras, nem estadual eles conquistaram...essas sim foram gigantescas.

Se pegar só titulos importantes (e aí contando todo tipo de copa que teve na América do Sul, a lista seria mais ou menos assim).

Grêmio - 10 anos (duas vezes) de 1971 a 1981 e de 2001 até...

Inter - 14 anos de 1992 até 2006 e 13 anos de 1979 até 1992

Não coloco a Taça Brasil para os dois se colocasse a fila do Inter seria de 1959 a 1975 e a do grêmio de 1959 a 1981 - nessa época os estaduais eram super valorizados.


Por curiosidade fui pesquisar outros times

Santos - 29 anos/ da Taça Brasil de 1969 até a Copa Conmebol de 1998

Palmeiras - 20 anos/ do brasileiro de 73 até o brasileiro de 93

Coringão - só foi conquistar título em 91 - se a gente colocar desde a Taça Brasil estamos falando de 31 anos.

São Paulo - conquistou o brasileiro de 78 e depois foi ganhar em 86 outro brasileiro.

Vasco da Gama - Ficou entre 1974 e 1989 sem ganhar títulos

Flamengo - só foi vencer o brasileiro em 80. Depois ficou de 1999 - Copa Mercosul - a 2006 - Copa do Brasil - sem ganhar título.


Fluminense - de 1970 (taça brasil) até 1984 (brasieliro) depois só foi ganhar algo em 2007 na Copa do Brasil, ou seja, 23 anos sem vencer nada.

Botafogo. só foi ganhar algo em 1993 (Copa Comebol). O último título é o brasileiro de 1995.

Cruzeiro - Depois da Taça Brasil de 66, só foi ser campeão em 77 da Libertadores. passou amis 14 anos até vencer a Supercopa de 1991.

Atlético MG - Venceu o brasileiro de 71. Depois só foi ganhar a Copa Comebol de 1992, último título aliás.

domingo, 12 de junho de 2011

Orgulho


A Gabriela Donadel é uma expert em língua portuguesa. Eu conheço ela de longa data, cerca de 15 anos, e mesmo assim me surpreendi com a sua desenvoltura na palestra para os meus colegas de trabalho.

Ela deu um show. Falou durante uma hora sobre o novo livro do MEC e os preconceitos linguísticos. A galera curtiu. Claro, o envolvimento do público foi abaixo do esperado, mas cada vez eu me convenço: hoje ninguém tem interesse mais em nada. Sempre pensam: quando eu tiver na pilha acesso o google e me intero. Como se a ferramenta da internet avaliasse a veracidade e o caráter do nível de informação também.

Em suma, fiquei bem orgulhoso do Gustavo. Como assim, a palestra não foi responsabilidade da Gabriela? Explico: o Gustavo é o marido dela e deve ser congratulado por ter conquistado a menina.

Falar sobre linguística é fácil, difícil é pegar a menina que fala sobre linguística....

domingo, 5 de junho de 2011

Raio X


O futebol de mesa será o único assunto abordado nesta postagem. Afinal, acabou o mais importante torneio do calendário da Federação Gaúcha de Futebol de Mesa: o Equipes. A abordagem vai de temas da competição a elementos paralelos. Vai ter debate e reflexão. São milhares de caracteres cheios de inteligência, perspicácia e humildade.


Das dezoito entidades filiadas, treze encararam o desafio de montar times e participar do torneio. Mais de 70%. O recorde ainda pertence a 2010 com 14 entidades, mas os números semelhantes são a consolidação da filosofia da direção da FGFM. O recrudescimento do “esporte” surge em outros pontos e em curto prazo projeta-se a ampliação para mais de 20 entidades filiadas na regra um toque. Ano que vem essa turma encontra-se em Canguçu.

Novas Entidades:

Aproveitando o gancho do tópico anterior, vamos falar de três focos ativos de associações onde já existem até campeonato interno. Viamão, SOGIPA e Paladino (Gravataí) encaminham-se para fazer parte da “família” botonística.

O Adriano de Viamão teve lá no torneio e garantiu a este blogueiro que a tradicional associação está de volta e logo. Botonistas da SOGIPA marcaram 2012 como o ano da filiação. E o Gerson Novo (Paladino) meu ex-companheiro de Geraldo Santana tem como objetivo preeminente fazer parte do rol das entidades ligadas a FGFM.


Mudança

Tudo indica que será de Caxias do Sul o novo presidente da FGFM. Marcelo Vinhas irá se despedir do cargo com a consciência tranquila. Atingiu metas ousadas e passa o bastão para seu sucessor com um futuro promissor lá na frente. Muitos juvenis e retornos de gente “famosa” nos anos 80.

Retornos

Existem botonistas com “carreiras” ininterruptas, caso do Breno, por exemplo. Porém muitos deixaram a caixinha guardada no fundo do guarda-roupa e foram “brincar” de outras coisas na vida como trabalhar e afins.

Tal qual a esperança ficou solitária na caixinha de Pandora, o futebol de mesa passou para um segundo, terceiro, quarto plano desse povo todo até quase desaparecer.

Eu sou um caso. Larguei o botão em 1993, para só voltar em 2002. Essa geração do final dos anos 80, início dos 90 está espalhada por todas as entidades. Nos últimos tempos, o universo do botão saudou o retorno do Robson (jogamos vários juvenis juntos), do Maurício Chambinho, jogador mais fashion do futebol de mesa do mundo, sem falar no mestre Guido.

Para minha surpresa e satisfação, encontrei, no torneio, o meu vizinho de prédio e o cara que me levou para a Riograndina: o Alan. O cara mora em Porto Alegre faz tempo, mas tinha deixado de lado o futebol de mesa desde a tenra idade. E o bichinho adormecido da paixão pelo botão retornou e com tudo. Já comprou time, caixinha e vai voltar a jogar na Franzen.

Fora o prazer do reencontro depois de 20 anos, fica a alegria por ver mais um cara das antigas retornando a convivência do dia-a-dia das histórias da mesa. Aqui abro um parênteses, as melhores delas são contadas no blog da Riograndina via Mário - dica de leitura.

Gente que faz

O Jader com sua percepção aguda solicitou aos blogueiros da rede: Breno, Gothe e Chico para entregarem a premiação no Estadual. Essas são pessoas fundamentais para o crescimento do futebol de mesa. Gothe, além de meu chefe, é um operário da informação. Todo o dia, os aficionados do “esporte” largam seus afazeres por alguns minutos e navegam na página atrás das novidades.

Breno transporta as mesas e o cenário dos campeonatos para a minha e a sua casa. Seus vídeos são o link “ao vivo”. Gols, comemorações, cavadas, coberturas e tudo o que faz parte de um jogo de botão na tela do computador... a disposição do mundo.

Chico está começando esse trabalho. E mostra ser mais um abnegado em favor do “esporte”.

Mas nem só dos homens da rede ou dos craques como Alex, Duda, Marcelo, Careca, os Tiagos, Alessandro, Robson, Christian constrói-se a história. Cada tijolo é colocado por gente que não aparece nas primeiras colocações dos torneios (embora muitos deles façam parte desse rol), mas tem importância fundamental.

Sérgio Oliveira e sua devoção a AFUMEPA. Silvio, o “operário” da Riograndina. Júnior e Rodrigo, os motores de propulsão do Círculo Militar. Gerson Novo, o visionário que quer implantar a regra brasileira em um lugar onde a gaúcha predomina, são apenas alguns exemplos de abnegados.

Comemorações

Tal qual um partidário do PSDB vou ficar no muro sobre essa questão. Entendo a preocupação da direção da FGFM com o comportamento exaltado dos botonistas, mas considero o “ódio” as outras entidades um combustível imprescindível na vida do circuito de competições.

O bom senso deve imperar, óbvio, mas o exagero é delicioso. Gera revanchismo e excitação em participar das competições. E olha que fala um cara que nunca comemora seus gols, mas entende quem assim o faça.

Geraldo Santana

Empatamos um jogo e perdemos cinco, mas muitos no detalhe. Tudo bem que o viés é analisado por alguém da equipe. Só vou falar de lances que poderiam ter mudado a nossa realidade na competição. Não falo em classificação pq isso é utopia, mas falo em melhora e muito da nossa participação.

Na estreia, tivemos a chance de na metade do segundo tempo de ficarmos na frente da Franzen, mas o Fosca errou um dois lances contra o Leão. Eu tb errei um contra o Pufal. Resultado: derrota de 2x0.

Contra o Circulo Militar eu tive dois dois lances contra o Diogo e os desperdicei na trave - o segundo faltavam três minutos. Um gol ali nos daria a vitória sobre a forte equipe dona da casa.

Uma falta direta desperdiçada (na entrada da área) “nas mãos” do goleiro quando faltavam dois minutos para acabar o jogo, impediu o Maurício de vencer o João e nos dar o empate contra a Riograndina. E o Leon errou um dois toques contra o Alessandro.

Daí a moral do grupo baixou e as derrotas foram se acumulando na parte da tarde contra Caxias, Santa Vitória do Palmar e COP. Acabamos em último na chave.

Leon jogou muito. Venceu Vinicius (Santa Vitória do Palmar) e Mallet. Na minha lista, dois top 15 do circuito. Empatou com o mito Alessandro (Riograndina).

Maurício foi a grata surpresa. Empatou com o campeão da Taça RS: Leandro (Círculo Militar).

Fosca sempre copeiro. Empatou com os craques Leão (Franzem) e Nilmar (Círculo Militar).

Eu e o Cristiano decepcionamos, mas foi legal ver uma galera do Geraldo Santana nos prestigiando. Um abraço a todos e desculpa pelas falhas no campeonato.

Riograndina

Oito jogos, oito vitórias. O Brasil da Copa de 70 e 2002. Timaço cheio de craques experientes e com estrela, a Riograndina estraçalhou seus adversários sem piedade.

Venceu a semi e a final de goleada. Tudo bem que contou com o desespero dos adversários nos minutos finais para construir o resultado, mas isso em nada diminui o feito de Michel, Duda, Alessandro, João e Alex.